Agarrem essa super postagem! AS AVENTURAS DE LUCKY MARTIN, nessa edição COMPLETA de número 62, uma das minhas tramas prediletas "Alma de Judas", onde quatro dos grandes atores contracenam em uma busca a desvendar os mistérios de rodeiam um suspeito muito ganancioso. JEAN MARY CARLETTO, MICHELA ROC, KATIUCIA, FRANCO DANI e ainda PAOLA PITTI e VALERIO TORDI, todos eles em uma só história instigante e muito bem produzida. Direção de Fernando Del Marro e fotografias de Gianni Cavicchia. Fotonovela de meu acervo que agora faz parte de nosso blog!
Ainda dois grandes contos policiais: "A Prova Invisível" de L.A. Eshbach e "A Fera da Estrada" de Hans Vollmer. Boa Leitura! COMENTEM!
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Ficha: Lucky Martin Nº 62
Fotonovela: Alma de Judas
Ano: 1974
Editora: Editora VECCHI
Nº de Páginas: 84
COMENTÁRIO SOBRE “ALMA DE JUDAS”, A FOTONOVELA:
ResponderExcluirEis a fotonovela. Um misto de sonho romântico e de desejo secreto de todo ser humano: encontrar o grande amor de sua vida!Mas de vez em quando, esta característica das estórias fotografadas provocavam outra leitura!
Isso está claro na fotonovela em questão. Em “ALMA DE JUDAS”, isso é levado às últimas conseqüências. A “Helena” de Paola Pitti é a típica mulher que põe o amor à frente de qualquer coisa, inclusive limites éticos e morais. No entanto, quem é julgado é o vilão óbvio da trama, inclusive punido com a morte no final, o escroque “Julio Sales” (Gianfranco De Angelis). Este personagem é quem dá título a estória em português e também em italiano, ”IL DIAVOLO HA IL VOLTO D’ANGELO” qualquer coisa como “O Diabo Tem Rosto De Anjo”, mas o ator que o interpreta não aparece na capa da revista junto a seus colegas protagonistas ou até mesmo tem o seu nome nos créditos de elenco!
“Helena” é a responsável por todo o desenrolar da estória, pois graças ao seu falso testemunho, ela ajuda a colocar o assassino de sua irmã, inclusive grávida dele, “Júlio” em liberdade! No entanto, em nenhum momento “Helena” é julgada em suas responsabilidades morais! Sequer uma seqüência onde a personagem mostre culpa ou desconfiança do procedimento moral do homem que ela ajuda a inocentar!
“Helena” tem o álibi da fotonovela: o amor. Por ele, se justifica quaisquer atos, inclusive imorais. A personagem engravida do bad boy e o chantageia, mas a própria gravidez camufla os seus atos e a coloca mais como vítima do safado do que como sua cúmplice! E mais do que cumplíce, “Helena” é tão culpada quanto “Júlio”
Sem ser regra, de vez quando a fotonovela colocava o amor e os seus direitos em xeque...